segunda-feira, 4 de junho de 2007

ATIVIDADE ( último texto )



"Reforma no processo educacional: o primeiro passo para a inclusão
digital"


A inclusão digital que vem sendo praticada, hoje no país, tem abordado, em sua maioria,
apenas a necessidade de fazer com que o cidadão aprenda a usar as tecnologias com o objetivo de
inseri-lo no mercado de trabalho, mas que não garantem a construção do conhecimento com
apropriação crítica da tecnologia, que venha a provocar mudança comportamental no indivíduo e em seu grupo social.
E como acesso não significa apenas conexão física e acesso ao hardware, ou melhor, não é o
acesso à tecnologia que promoverá a inclusão, mas sim a forma como essa tecnologia vai atender às necessidades da sociedade e comunidades locais, com uma apropriação crítica, pois o papel mais importante do processo de inclusão digital deve ser a sua utilidade social. É preciso pensar nacontribuição para um desenvolvimento contínuo e sustentável, com a melhoria da qualidade do padrão de vida da população, através da redução das desigualdades sociais e econômicas.
A uso correto, com utilidade social, passa pela questão da informação para a cidadania, que visa a criação de conteúdos de utilidade pública como seguridade, saúde e educação, cuja disponibilidade facilitará a interação entre o cidadão e o Estado, com efeitos impactantes na
qualidade do serviço prestado e conseqüente melhoria na qualidade de vida.
mediadas pela tecnologia.
As ações para inclusão digital, além dos cursos de alfabetização digital, devem ser desenvolvidas objetivos, entre eles, promover a competência da informação, que deve começar na escola fundamental, o que amplia a oportunidade aos jovens brasileiros de se tornarem cidadãos incluídos na sociedade da informação; serviços voltados a cidadania através de portais eletrônicos governamentais e desenvolvimento de conteúdos locais trazendo linguagem, temas e discussões dos problemas regionais.
É fato que a universalização do acesso à Internet é fundamental para proporcionar a conexão
de comunidades e escolas públicas, assim como a definição de grupos e redes virtuais colaborativas que possibilitarão discussão e disseminação de soluções de problemas locais.
Acredita-se que desta forma os programas de inclusão digital estarão colaborando com a
ampliação da cibercultura, forma libertadora e democrática de expressão, de busca de informação e de conhecimento, que vem possibilitando o surgimento de novas formas de pensar, trabalhar,interagir, ensinar, aprender e viver, para os milhões de seres humanos conectados ao ciberespaço.
A perspectiva da digitalização geral das informações provavelmente tornará o ciberespaço o principal canal de comunicação e de suporte de memória da humanidade, a partir do início do próximo século. Entendida como uma tecnologia da inteligência e como um elo que conecta os que pensam em e com a rede a Internet promove a criação de uma nova cultura para a
sociedade da informação.

ROTEIRO DO 1º PODCAST -

Roteiro podcast 1
1o programa:“ Qual o papel ético de formadores de opinião que expõem a vida privada deliberadamente como continuação da vida pública? Quando elas se tornam uma só? Devem haver limites por parte da imprensa em relação a fatos privados? “· Apresentar o objetivo do programa e como será feito. A apresentação terá aproximadamente 40 segundos e de fundo tocaremos a vinheta de abertura (ainda estamos editando a faixa, iremos editar o som no estúdio essa semana)· Nos próximos 20 segundos diremos o nome do tema e que papel que cada uma fará:Expositora do tema, debatente 1 e debatente 2. (Quem designará os papéis)· A expositora explica o tema do dia e o que será debatido a seguir, explicando que cada uma das debatentes irá colocar sua postura, para então haver uma réplica mediada pela expositora, ou alguma colocação que faça esse papel;· Pergunta sobre o tema para as duas debatentes;· Réplica com introdução e direcionamento da expositora;· FIM DO PRIMEIRO BLOCO.· ( sem espaço para comercial )· Após a replica, considerações finais de cada uma das críticas e considerações imparciais da expositora com propósito mediador;· A expositora agradece a quem ouviu, ao grupo e diz que no próximo podcast iremos continuar “brincando de mecânicas com as peças que fazem o carro chamado mídia”, daremos o endereço do blog do podcast e pediremos opinões e sugestões.· Entra vinheta de encerramento.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

quinta-feira, 5 de abril de 2007

Pequenos furtos, manchas e alívio

Por Contardo Calligares


Pessoas respeitadas,
como Sobel, cometem,
irresistivelmente,
atos contra a sua imagem


EM PSIQUIATRIA , a cleptomania (impulso de roubar) é um dos "transtornos do controle dos impulsos", junto com o jogo de azar descontrolado, a piromania (impulso incendiário), a tricotilomania (impulso de se arrancar cabelos) e as explosões repentinas de violência contra os outros ou os objetos.Caraterísticas comuns desses transtornos: 1) o impulso surge de maneira irresistível e sem premeditação (se coloco fogo na minha granja para receber o prêmio do seguro, não sou pirômano, apenas malandro); 2) o ato, precedido por uma forte tensão, produz no sujeito uma sensação de alívio.Nota: é importante não confundir os transtornos do controle dos impulsos com condutas similares que aparecem nas crises de mania -as quais, por sua vez, são caracterizadas assim: três ou quatro dias sem sono, idéias (delirantes ou quase) de grandiosidade e onipotência, fuga do pensamento, agitação psicomotora.Desde que chegou a notícia da prisão do rabino Henry Sobel pelo furto de quatro gravatas em lojas luxuosas de Palm Beach (EUA), recebo e-mails que propõem apoio moral ao rabino e outros que parecem antever e contestar antecipadamente esta coluna, lembrando (não sem humor): "Cuidado: pobre que rouba é ladrão, rico é cleptômano".Que os autores desse segundo grupo de e-mails se tranqüilizem: nos tribunais americanos, a cleptomania não ameniza a responsabilidade do acusado.Agora, é verdade que, em regra, o cleptômano, rico ou não, rouba objetos que não lhe são indispensáveis e que ele poderia comprar sem grande esforço financeiro.Mas vamos ao que importa. A categoria psiquiátrica de "transtornos do controle dos impulsos" é descritiva e não diz nada sobre os caminhos que tornam um sujeito cleptômano, pirômano, jogador compulsivo etc. Esses caminhos são singulares.Exemplo extremo dessa singularidade: conheci um transexual operado (homem para mulher) que, a cada dia, roubava nas lojas de Paris e sempre voltava para recolocar (também às escondidas) o objeto roubado na prateleira.Provavelmente, era guiado pela vontade de fazer desaparecer e reaparecer objetos que representavam a parte de seu corpo à qual tinha renunciado.Não tenho idéia das razões singulares que levaram o rabino Sobel a roubar naquelas lojas de Palm Beach. Assim como não sei o que levou Winona Ryder a roubar roupas na Saks de Berverly Hills; ou Ronaldo Esper, o estilista das noivas, a roubar vasos de concretos num cemitério paulistano.Mas essas três histórias (e várias outras) têm algo em comum: os protagonistas são pessoas públicas; de maneira e por razões diferentes, eles são (ou foram) objeto de algum tipo de idealização. Não só eles não precisavam roubar (pois os objetos furtados estavam ao alcance de seu bolso), mas, sobretudo, se fossem descobertos, o dano sofrido por sua figura pública seria incomparavelmente superior ao valor dos objetos roubados.Acontece com uma certa freqüência: pessoas respeitadas e admiradas cometem, irresistivelmente, atos que mancham sua imagem. Elas ganham assim, no noticiário, um espaço que é o inverso àquele que elas ocupavam: caem, diretamente, da idealização ao escárnio.Poderíamos inventar uma nova categoria, a dos "transtornos do controle dos impulsos em notáveis de uma comunidade". Seu traço saliente seria a desproporção entre o tamanho da infração (geralmente pequena) e o risco de comprometer uma reputação que é, no fundo, o maior patrimônio do sujeito.Uma explicação possível para essas condutas está justamente na desproporção.Imagine conviver com a sensação de um divórcio permanente (que é, de qualquer forma, inevitável) entre a visão idealizada que os outros têm de você e a visão, bem menos lisonjeira, que você tem de sua pessoa. Imagine a tensão incessante para estar à altura de uma imagem pública da qual você só pode, honestamente, sentir-se indigno: a visibilidade, o respeito e a admiração dos outros se tornam um fardo insustentável.Quando um homem respeitado e respeitável comete um ato incompreensível que prejudica o capital de estima que ele acumulou, talvez seja justamente para desmentir sua figura pública idealizada, ou seja, para abrandar, enfim, o sentimento de viver uma extenuante impostura.O ato, nesses casos, é um alívio, um grito que diz: "Sou um homem qualquer".
ccalligari@uol.com.br

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Podcasting ( artigo)

" O fenômeno mundial dos podcasts " ( Por André Lemos )


Brecht, nas suas Teorías de la Radio de 1932, buscava transformar o rádio em
um instrumento de comunicação bidirecional, que fizesse com que cada
ouvinte se tornasse também um produtor de informação. Brecht queria
uma “rebelión por parte del oyente, su activación y su rehabilitación como productor”. Para o dramaturgo alemão “la radiodifusión debería en consecuencia apartarse de quienes la abastecen y constituir a los oyentes en abastecedores”. Parece que seu sonho, a sua utopia de reabilitação dos ouvintes como produtores
se realiza com o fenômeno mundial dos podcasts. Embora não seja como o rádio que conhecemos hoje, com emissão centralizada e difundindo massivamente programas em
streaming, o podcasting usa o formato e a metáfora para fazer com
que qualquer um seja produtor de emissões sonoras. Essa é mais uma expressão
da cibercultura como liberação do pólo da emissão.

Podcasting

O sistema de produção e difusão de conteúdos sonoros conhecido como podcast surge no final de 2004. O nome é um neologismo dos termos “iPod” (tocador de MP3 da Apple) e broadcasting (transmissão, sistema de disseminação de informação em larga escala). O termo não parece ser muito bom, já que não é necessário um
iPod (qualquer tocador de MP3 serve) e não se trata de broadcast, mas do que
podemos chamar de webcast. A
Wikipedia define podcasting como “a method of publishing sound files to the Internet, allowing users to subscribe to a feed and receive new audio files automatically. Podcasting is distinct from other types of audio content delivery because it uses the RSS 2.0 file format. This technique
has enabled many producers to create self-published, syndicated radio shows”.O podcast é assim um sistema de produção e difusão de arquivos sonoros que guardam similitudes com o formato dos programas de rádio. O sistema funciona da
seguinte forma: com um computador doméstico equipado com um microfone e
softwares de edição de som, o usuário grava um programa (sobre o que quiser), salva como arquivo de som (MP3, por exemplo) e depois torna-o disponível em sites que são indexados em agregadores
RSS (Really Simple Syndication). O usuário
baixa o arquivo para o computador e daí para seu tocador de MP3. O sistema, criado pelo ex-VJ da MTV americana Adam Curry, pressupõe a cadeia completa de
produção e de distribuição. Podcasting é esse conjunto de tecnologias para produção e distribuição de conteúdo sonoro. Como em outras formas de produção da informação na cibercultura, aparecem problemas de direito de autor (uso de
músicas nos podcasts, por exemplo). O interessante seria a emergência de programas com licenças de uso do tipo
Creative Commons que garantisse os direitos e as possibilidades de uso livre do conteúdo produzido. Poucos são os podcasts que usam essa licença.O fenômeno é recente, mas em crescimento
vertiginoso. Em menos de seis meses de existência, já podemos encontrar no
Google mais de 4.940.000 referências para a palavra
podcasting. Estima-se que há mais de 6 milhões de usuários do sistema no mundo. No Brasil, os podcasts começam a surgir em 2005, e hoje podemos contar algumas dezenas, estando, também, em crescimento geométrico. Pesquisa realizada pela Forrester estima que existirá, até o fim do ano, mais de 300.000 podcasts e até 2009, 13 milhões.Há vários tipos de podcast, na maioria temáticos: tecnologia, arte, cultura, economia, notícia, literatura, música... Um exemplo interessante é o Sound Seeing onde pessoas fazem roteiros não-oficiais de museus. Você pode baixar o roteiro, colocar no seu tocador de MP3 e fazer a visita ouvindo guias não-oficiais.
Outra experiência interessante é a da BBC que criou a
BBC Radio Podcasts como
mais de 20 programas disponíveis. Trata-se, nesse caso, de uma reação e de um reconhecimento da importância das novas mídias por um gigante do broadcasting.
Rádios comerciais já estão buscando
formas de fazer dinheiro com os podcasts. Religiosos também utilizam a tecnologia com os Godcasts, podcasts de cunho religioso utilizados por diversos cultos (católico, judeu, budista) para manter contato e ampliar o número de fiéis.
O leque de opções é crescente e bastante diversificado, tanto em relação aos
temas, quanto aos países ou línguas. Liberação das emissões sonoras.Parece que o
que está em jogo com mais essa expressão da cibercultura é a própria redefinição
da indústria cultural massiva, no caso, a reconfiguração do “rádio”. A questão
que sempre se coloca (com o
open journalism, com os blogs, com os softwares livres, etc.) é se estamos diante, ou não, da criação de um novo gênero de produção, de novos processos de comunicação e de publicação.
Será que podemos chamar de “rádio” arquivos MP3, com formato de emissão
radiofônica, gravados por qualquer pessoa e disponibilizados na internet por
meio de blogs e sistemas RSS para transmiti-los a um grupo de assinantes?
O mesmo
podemos argüir em relação aos diários virtuais (diários?) ou aos jornais on-line (jornal?). A analogia é com a mídia massiva rádio, mas não seria apenas mais uma metáfora?Matéria de capa da revista
Wired de março de 2005 estampava “The end of radio (as we know it)”. A revista referia-se aos novos sistemas de emissão radiofônica, entre eles o podcast. Vemos aqui um duplo erro, comum nas análises mais apressadas da cibercultura: o fim do meio analógico e massivo; a sua substituição por outro digital e personalizado. Primeiro, não é o fim do rádio como meio de comunicação. O podcast só tem a acrescentar aos diversos formatos
broadcasting. Segundo, tampouco é o fim do rádio como nós o conhecemos hoje, em seus formatos AM e FM. O que estamos vendo é uma reconfiguração midiática em que ambos os formatos permanecem e têm seus nichos de usuários assegurados. É muito bom poder baixar um programa à la carte, mas também é muito bom ouvir um programa massivo no carro ou os comentários dos jogos de futebol nos estádios em tempo real com um radinho de pilha. Usuários com papéis diferenciados, funções diferenciadas e mídias diferenciadas. Não se trata da substituição de um formato por outro, já que os dois sistemas suprem necessidades
não-concorrentes: o rádio massivo coloca o ouvinte em sintonia com uma esfera coletiva; a emissão personalizada permite escolhas de acordo com o gosto pessoal, além de um controle do espaço e do tempo da audição.Chegamos aqui ao cerne de uma das leis da cibercultura: a lógica da reconfiguração. Não se trata, nos diversos fenômenos contemporâneos, de extinção ou aniquilamento de formatos e
meios.
A atual revolução das formas de emissão sonora pela tecnologia digital e pelas redes telemáticas não irá fazer desaparecer o rádio massivo (AM ou FM, mesmo que a forma de emissão seja digital). Poderíamos até pensar, em um futuro próximo, em um tocador conectado diretamente à internet. Nesse caso não estaríamos voltando ao streaming das atuais rádios AM/FM? No caso da emissão de rádio massiva e da emissão à la carte do podcast, mantém-se desejos de personalização e de customização que os dois modelos oferecem de forma a enriquecer a paisagem comunicacional contemporânea. A questão é complexa e exige um pensamento que não funcione por exclusão, mas por adição. A lógica da
cibercultura não é o “OU” mas, sim, o “E”.Trata-se efetivamente de liberação do
pólo da emissão. Na atual cibercultura, blogs, fóruns temáticos, sistemas
peer-to-peer de troca de arquivos, softwares livres, podcasts, softwares sociais, como o Orkut, e tantas outras práticas contemporâneas, atestam essa hipótese. O suposto excesso de informação nada mais é do que a emergência de diversas vozes, exprimindo-se sobre diversos assuntos, e sob diversos formatos, distribuídos ao redor do mundo. Outra característica importante em questão é o princípio de conexão, o compartilhamento de experiências, arquivos, softwares em rede.

Estamos vendo esse tripé em ação com os podcasts: 1) liberação do pólo da emissão (ouvinte-produtor); 2) princípio de conexão: distribuição por indexação de sites na rede (RSS) em conexão planetária; e 3) reconfiguração dos formatos de emissão de conteúdos sonoros (em dois pólos: o “faça você mesmo” a sua rádio; e as rádios massivas criando programas em podcasting, como a BBC).Brecht, se estivesse vivo, talvez nos oferecesse um podcast seu, que provavelmente daria, a
cada usuário, a possibilidade de ouvir leituras de suas peças ou de grandes dramaturgos. Ou, com certeza, ele estaria muito feliz vendo sua utopia concretizada na atual difusão sonora dos podcasts, onde os que eram apenas ouvintes transformam-se em produtores de informação. A cibercultura está fazendo de cada receptor (espectador, ouvinte, leitor) um produtor em potencial de informação, tornando mais rico e complexo o ambiente comunicacional contemporâneo.



Nota do Editor:
André Lemos é professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea da Facom/UFBA, também autor de Olhares sobre a Cibercultura.
André Lemos, Salvador, 11/7/2005


(Este artigo foi originalmente publicado no site
http://www.digestivocultural.com e reproduzido aqui)

segunda-feira, 2 de abril de 2007

Podcast/ ATIVIDADE 2



TEMA:

Discutir a responsabilidade ética de formadores de opinião de forma crítica e
analítica. Critica de veículos de mídia.

Nome:
"OPINIORAMA"
Exemplo: Soninha diz em entrevista que é usuária de maconha.
Enfoque: Soninha é jornalista, portanto formadora de opinião.

Qual a postura que deve ser tomada por um formador de opinião em relação a atos
de sua pessoal? O que é aceitável? O que é antiético? O que seria considerado
invasão de privacidade? Há invasão de privacidade em relação a pessoas públicas
formadoras de opinião? Até que ponto se torna marketing?
Até que ponto as
atitudes tomadas por essas pessoas tem influencia comportamental?


Formato: debate, crítica jornalística, análise, comentários;
Público-alvo: Estudantes de comunicação
Pauta: Analisar a atitude da apresentadora Ana Maria Braga ao casar-se com uma pessoa com várias passagens pela polícia, como acusações de furto e estelionato, ou seja, uma pessoa de caráter duvidoso.
Pauta para os próximos programas: Fatos ocorridos com o mesmo tema que tenham relevância na mídia.
Participantes: Isabella Carretero, Isabelle Mani e Sueli Alves. ( 3o semestre/ jor diurno )


ATIVIDADE 1 + ATIVIDADE 3


"A micro-informática, base da cibercultura, é fruto de uma
apropriação social”





O desenvolvimento das tecnologias digitais e a profusão das redes interativas,
quer queira ou não, colocam a humanidade diante de um caminho sem volta: já não
somos como antes. As práticas, atitudes, modos de pensamento e valores estão, cada
vez mais, sendo condicionados pelo novo espaço de comunicação que surge da
interconexão mundial dos computadores: o ciberespaço.

Cibercultura? Mas, o que é isso? Não é a cultura dos fanáticos da Internet, é
uma transformação profunda da noção de cultura? Na verdade, essa nova forma da cultura
" digital " reflete a universalidade sem cara, algo novo se comparado aos tempos da oralidade
primitiva e da escrita.


É universal porque promove a interconexão generalizada, mas comporta a diversidade de
sentidos, dissolvendo a totalidade. Em outras palavras: a interconexão mundial de
computadores forma a grande rede, o que não impede que cada vertente dela forme uma
fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos, abordagens e discussões, em permanente renovação.


A cibercultura pode ser a herdeira legítima da filosofia das Luzes e difunde valores como fraternidade,
igualdade e liberdade. A rede é antes de tudo um instrumento de comunicação entre indivíduos, um lugar


virtual no qual as comunidades ajudam seus membros a aprender o que querem saber.
Diante da profusão do fluxo informacional e do caos emergente que isso venha a causar, ele acena que
a rede tem a sua própria forma de controle: a opinião pública e as instituições que dela fazem parte.


Com o advento do ciberespaço, o compartilhamento de memória permite aumentar o potencial da inteligência coletiva. O saber, agora codificado em bases de dados acessíveis on-line, são um fluxo caótico.
Há a necessidade de repensar a função da escola e dos sistemas de aprendizagem e avaliação.
Que tal um método de gerenciamento global de competências, que inclui tanto os conhecimentos especializados e teóricos, quanto os saberes básicos e práticos?