
"A micro-informática, base da cibercultura, é fruto de uma
apropriação social”
quer queira ou não, colocam a humanidade diante de um caminho sem volta: já não
somos como antes. As práticas, atitudes, modos de pensamento e valores estão, cada
vez mais, sendo condicionados pelo novo espaço de comunicação que surge da
interconexão mundial dos computadores: o ciberespaço.
Cibercultura? Mas, o que é isso? Não é a cultura dos fanáticos da Internet, é
uma transformação profunda da noção de cultura? Na verdade, essa nova forma da cultura
" digital " reflete a universalidade sem cara, algo novo se comparado aos tempos da oralidade
primitiva e da escrita.
É universal porque promove a interconexão generalizada, mas comporta a diversidade de
sentidos, dissolvendo a totalidade. Em outras palavras: a interconexão mundial de
computadores forma a grande rede, o que não impede que cada vertente dela forme uma
fonte de heterogeneidade e diversidade de assuntos, abordagens e discussões, em permanente renovação.
A cibercultura pode ser a herdeira legítima da filosofia das Luzes e difunde valores como fraternidade,
igualdade e liberdade. A rede é antes de tudo um instrumento de comunicação entre indivíduos, um lugar
virtual no qual as comunidades ajudam seus membros a aprender o que querem saber.
Diante da profusão do fluxo informacional e do caos emergente que isso venha a causar, ele acena que
a rede tem a sua própria forma de controle: a opinião pública e as instituições que dela fazem parte.
Com o advento do ciberespaço, o compartilhamento de memória permite aumentar o potencial da inteligência coletiva. O saber, agora codificado em bases de dados acessíveis on-line, são um fluxo caótico.
Há a necessidade de repensar a função da escola e dos sistemas de aprendizagem e avaliação.
Que tal um método de gerenciamento global de competências, que inclui tanto os conhecimentos especializados e teóricos, quanto os saberes básicos e práticos?
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